terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fessmuc conquista cadeira no Conselho Estadual de Saúde

Em uma discussão calorosa, na tarde de ontem (18), foi eleita por votação a nova composição do Conselho Estadual de Saúde. A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais Cutistas do Paraná (Fessmuc-PR), que tem sede em Maringá, conquistou uma cadeira de titular e outra de suplente no conselho. 

Os trabalhos serem em ritmo acelerado na 10ª Conferência Estadual de Saúde. Na tarde desta quarta-feira (19), serão escolhidos os delegados que representarão o Paraná na Conferência Nacional de Saúde, de 27 de novembro a 4 de dezembro.
 
Fonte: Blog SISMMAR

terça-feira, 14 de junho de 2011

Direçao da FESSMUC reune-se em Maringá

A direçao da FESSMUC, esteve reunida em Maringá, na sede do SISMMAR, para discutir as demandas dos sindicatos dos servidores cutistas do Paraná.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Paralisação continua em fábricas de carros do Paraná e São Paulo

Paralisação continua em fábricas de carros do Paraná e São Paulo

A semana começa com duas fábricas de automóveis paradas. A Volkswagen de São José dos Pinhais (PR) vai completar oito dias úteis de greve, período em que 6.480 modelos Fox, CrossFox e Golf deixaram de ser produzidos. A Honda de Sumaré (SP) soma três dias de paralisação, com perda de 1,8 mil unidades de Civic, City e Fit.
A reportagem é de Cleide Silva e Evandro Fadel e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 16-05-2011.
O motivo das paralisações são diferentes. Os 3,5 mil trabalhadores da Volks brigam pelaParticipação nos Lucros e Resultados (PLR). Os 3,4 mil da Honda temem demissões por causa da queda da produção provocada por falta de componentes importados do Japão, resultado do terremoto de março.
"Na sexta-feira, a empresa sequer nos recebeu para negociar", diz Jair dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região. Segundo ele, após dez dias de licença remunerada a partir do dia 23, a montadora retomará atividades com produção diária de 300 carros, ante 600 hoje. "A empresa diz que, se não encontrar solução para a turma excedente, terá de demitir". Ele cita 1.270 cortes, não confirmados pela Honda.
No Paraná, os metalúrgicos recusaram a proposta da empresa para que retornassem ao trabalho, a fim de abrir um canal de negociação. Eles pedem R$ 12 mil de PLR, com antecipação de R$ 6 mil. A empresa oferece R$ 4,6 mil agora e o restante a ser negociado no fim do ano, de acordo com metas de produção.
Na sexta-feira, os trabalhadores rejeitaram ainda possível proposta de antecipação de R$ 5,2 mil, valor acertado com os metalúrgicos de São Paulo. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, no fim de semana diretores da Volkswagense reuniram com o governador do Paraná, Beto Richa, mas o tema discutido não foi revelado.

segunda-feira, 21 de março de 2011

CONTROLE SOCIAL NO SISTEMA SUS É TEMA DA PLENARIA ESTADUAL DA FESSMUC

Saúde tem que ser garantida com política pública e não com favores, defende médico do Ministério da Saúde

O médico sanitarista do Ministério da Saúde - MS, Mário Lobato esteve no último sábado (19), em Toledo. Lobato proferiu palestra sobre o Controle Social do SUS a servidores públicos de 11 municípios. Ele apresentou dados nacionais dos investimentos em saúde, os quais ele considerou insuficientes e mal aplicados, pois segundo ele, a saúde é o grande lócus de corrupção no país. Lobato defendeu a qualificação e fortalecimento do controle social e dos Conselhos de Saúde, em parceria com os gestores e demais organismos de controle e fiscalização, como solução. O médico afirma: o SUS é a mais importante política pública em curso no Brasil.
Medico sanitarisO médico apresentou dados da pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Maria Alicia Domínguez Ugá, que aponta que o Brasil investe 3,4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em saúde, enquanto na América Latina a média de gastos em saúde é de 4,6% do PIB. E ainda, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) recomenda que os investimentos em saúde representem 6% do PIB.
Fazendo referência aos dados da pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz ele afirma que a União tem diminuído seus investimentos em saúde pública. “em 1993, o governo federal era responsável por 72% dos gastos; em 2003, o percentual caiu para 51%. Em contrapartida, estados e municípios estão aumentando a participação. Em 1993 os estados eram responsáveis por 12% dos gastos e, dez anos depois, o percentual subiu para 23%. Os municípios gastavam 16% naquela época e em 2003 o gasto aumentou para 26%”.
O médico sanitarista defende que o SUS é a mais importante política pública em curso no país, que tem problemas, mas já avançou muito. Ele defende que para melhorar é preciso que o cidadão seja agente da fiscalização e gestão do SUS. “A tendência da população é esperar que as soluções venham de cima e não se colocam parte do problema e da sua solução. Quando nos colocamos como responsáveis se sabe de quem devemos cobrar e temos a consistência para poder cobrar os gestores”.
Lobato crítica a cultura clientelista presente na saúde no país. “A saúde é tida como benesse que a pessoa recebe. Um favor do deputado, do vereador que empresta a ambulância para fazer o transporte de um doente, quando na real, isto é um direito do cidadão e deve ser garantido através de políticas públicas e não como favorzinho. O grande lócus da corrupção no país é o recurso da saúde e a gente tem que mudar isso”.
O médico afirma que são diversos os desafios do SUS, mas destaca dois, em especial. “O SUS é um sistema que a sociedade precisa se orgulhar dele. É um sistema que serve de exemplo ao mundo. Avançamos muito, embora haja uma série de coisas a serem feitas, mas não há nenhum sistema público no mundo que atenda como o nosso, desde a atenção básica até ao transplante. Somos o maior transplantador do sistema público do mundo. Os procedimentos caros, o SUS paga, por isso é um sistema que a sociedade tem que se apropriar. E o segundo desafio, já para este ano, é garantir uma fonte de financiamento estável, segura e suficiente para o SUS. É uma coisa que não temos e o recurso disponível para o sistema, ainda é muito pouco”, defendeu Lobato.
A palestra do médico sanitarista do Ministério da Saúde faz parte da programação da pré-conferência à 14ª Conferência Nacional, promovida pela Federação dos Servidores Municipais Cutistas do PR - FESSMUC.
A presidente da Federação, Cibele Campos disse que o objetivo da plenária era eleger os delegados que participarão da Conferência Nacional que ocorrerá em Brasília, nos dias 27, 28 e 29 de abril, além de preparar os servidores para as diversas conferências que devem ocorrer nos municípios, estado e no país. “Queremos capacitar os dirigentes que estarão participando das Conferências e também, para que tenham respaldo teórico e prático, em relação ao controle social do SUS, para agirem no dia a dia nos municípios”.
O encontro reuniu servidores dos municípios de Toledo, Maringá, Cambé, Curitiba, Domandina, Guarapuava, Umuarama, Nova Esperança, Colombo, São José dos Pinhais e Paiçandu.
Você acompanha as entrevistas exclusivas à Casa de Notícias, em vídeo.
Por Selma Becker

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Direção Executiva da FESSMUC se reune no SISMUNE em Nova Esperança

No último sábado(19/02), a Executiva da FESSMUC, esteve em Nova Esperança, no SISMUNE, para mais um reunião ordinária, com objetivo de dar continuidade as ações planejadas estratégicamente em 2010.
A mesa diretora lendo ata da última reunião

Estiveram presente companheir@s do SISMUC(Curitiba), SISMMAR(Maringá), SISMUP(Paiçandu), SISMUNE(Nova Esperança),  SINDSERV Almirante Tamandaré, SINDSERV Lupionopolis e Região, SINDSERV Umuarama.
A executiva da FESSMUC concentrada na pauta

Apesar do forte calor da região, a reunião foi altamente produtiva, mostrando que de agora pra frente a FESSMUC alcançará sua maturidade.
OS diretores da FESSMUC acompanhando os trabalhos

No mês de março a FESSMUC terá um momento muito importante na Plenária Estadual dos Municipais, que enviara representantes para a Plenaria Nacional da CONFETAM, em Brasilia.
Cibele Campos, presidente da FESSMUC, conduziu os trabalhos com muita seriedade

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Orçamentos devem prever reajuste do PSPN para 2011




Há tempos, a CNTE tem alertado seus sindicatos filiados sobre a necessidade de intervirem no processo de construção do orçamento dos entes federados. Recentemente, o Programa de Formação da Entidade tratou da temática em fascículo (nº 5) intitulado “negociação coletiva e orçamento público na área de educação”. O material encontra-se disponível nos sindicatos que aderiram ao programa de formação sindical da CNTE.
Sobre o percentual de reajuste do PSPN
A aplicação do reajuste do piso nacional do magistério, que serve de referência para o menor vencimento (ou remuneração) inicial de carreira de todos os entes federados, deve considerar o seguinte para o ano de 2011:
A nova redação proposta ao art. 5º da Lei 11.738 prevê, em seu parágrafo 1º, que a atualização do piso “(...) será dada pelo percentual de aumento consolidado do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente nos termos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, verificado entre os dois exercícios anteriores ao exercício em que deverá ser publicada a atualização.”
Á luz dessa lógica, a Portaria MEC nº 496, de 16 de abril de 2010, publicou o valor per capita consolidado do Fundeb (anos iniciais do ensino fundamental urbano) praticado em 2009, que foi de R$ 1.227,17.
Já a Portaria MEC nº 538, de 26 de abril de 2010, redefiniu o valor mínimo do Fundeb, para o ano de 2010, à quantia de R$ 1.414,85.
Portanto, em se mantendo o atual valor mínimo do Fundeb até a aprovação das LOAs, o PSPN deve acumular reajuste de 15,29%, que representa a diferença per capita do Fundo da Educação Básica entre 2009 e 2010, a ser considerada em 2011 para o piso salarial do magistério.
Caso haja alterações do valor mínimo do Fundeb, antes da aprovação das LOAs, os orçamentos devem se adaptar a tais modificações. Contudo, os orçamentos também poderão sofrer possíveis ajustes, mesmo depois de aprovados, caso a consolidação do valor per capita de 2010 - que será anunciada somente em abril de 2011 - seja diferente da previsão atual.
Diante de tais informações, é imprescindível que os sindicatos acompanhem o processo de previsão orçamentária para reajuste do PSPN em 2011, a fim de evitar mais procrastinações dos gestores públicos. As consultas às Portarias do Fundeb devem ser feitas no endereço http://www.fnde.gov.br/index.php/fundeb-legislacao.
Sobre o valor do PSPN
Conforme exposto em outras ocasiões, o PLC 321/09 (correspondente ao PL 3.776/08, em trâmite na Câmara dos Deputados) não tratou de estipular (ou pacificar) valor para o PSPN, sobretudo em decorrência das inúmeras interpretações suscitadas após o julgamento da liminar da ADI 4.167, no Supremo Tribunal Federal.
Neste sentido, a CNTE mantém o entendimento de que o PSPN deveria ter sido corrigido, a partir de janeiro de 2009, sobre o percentual aplicado ao valor mínimo do Fundeb, a cada ano, conforme dispõe a Lei 11.494. Isso porque 60% do valor per capita do Fundo, previsto para a vigência anual, destina-se à remuneração dos profissionais do magistério. Por esta lógica, o Piso, em 2010, corresponde a R$ 1.312,85 e passará a ser de R$ 1.513,58, em 2011, caso o percentual de reajuste se mantenha em 15,29%. Porém, ao arrepio da Lei, o Ministério da Educação, baseado em parecer da Advocacia Geral da União, considerou o piso nacional, em 2010, no valor de R$ 1.024,67. Isso, de acordo com a atual previsão de reajuste, elevaria o piso à quantia de R$ 1.181,34 na visão dos gestores.
A CNTE não tem dúvida de que, até que a questão do reajuste seja esclarecida judicialmente, a luta sindical será essencial para a conquista da melhor referência aos vencimentos iniciais de carreira, nos estados e municípios.
     Reajustes do PSPN na visão CNTE                                   Reajuste do PSPN (ao arrepio da Lei)
ANO
ÍNDICE
VALOR
2008
-
R$ 950,00
2009
19,2%
R$ 1.132,40
2010
15,93%
R$ 1.312,85
2011
15,29%
R$ 1.513,58

ANO
ÍNDICE
VALOR
2008
-
R$ 950,00
2009
-
R$ 950,00
2010
7,86%
R$ 1.024,67
2011
15,294%
R$ 1.181,34
(*) não obstante o critério de reajuste para 2010, a não recomposição nesse ano agravou as perdas dos trabalhadores.
Plano de carreira
O art. 6º da Lei 11.738 estipulou prazo até 31 de dezembro de 2009 para que estados, municípios e o Distrito Federal construíssem ou adequassem seus planos de carreira do magistério aos preceitos da lei federal. Portanto, os entes que não cumpriram este preceito, ou aqueles que estejam remunerando abaixo do piso nacional, devem ser denunciados aos ministérios públicos estaduais e federal; neste último caso, em sendo o ente beneficiário da complementação da União ao Fundeb (AL, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PE e PI).